15 de maio de 2014
Policiais militares de Pernambuco decidem encerrar a greve
"Paramos porque entendemos que a sociedade não pode
continuar sofrendo", diz Joel Maurino representante dos
policiais militares (Foto: Débora Soares/G1)
continuar sofrendo", diz Joel Maurino representante dos
policiais militares (Foto: Débora Soares/G1)
A comissão independente de policiais e bombeiros militares decidiu encerrar a greve da Polícia Militar, na noite desta quinta-feira (15). "Paramos porque entendemos que a sociedade pernambucana não pode continuar sofrendo", disse Joel Maurino, representante dos policiais.
De acordo com o comando de greve, a tropa volta às ruas ainda esta noite. O clima na Praça da República, em frente ao palácio do governo, onde uma assembleia dos grevistas acontecia, ainda permanece tenso, pois parte dos policiais militares está relutando em aceitar a decisão.
A Polícia Civil de Pernambuco informou, em coletiva esta noite, que 234 pessoas foram detidas no estado suspeitas de furtos, roubos, porte ilegal de arma de fogo, dano qualificado, perturbação do sossego, entre outros crimes. As prisões foram realizadas nas últimas 24 horas e 102 pessoas foram autuadas em flagrante.
Tropas do Exército de vários estados do Brasil e da Força Nacional estão em solo pernambucano realizando a patrulha nas ruas, desde a madrugada. Agentes da Polícia Civil também reforçaram o policiamento ostensivo, com apoio de agentes de unidades especializadas, da Companhia Independente de Operações na Área de Caatinga (Ciosac) - que é ligada à PM, mas não aderiu ao movimento, além de patrulheiros da Polícia Rodoviária Federal.
Em coletiva realizada na sede da Secretaria Estadual de Planejamento, no Centro do Recife, o chefe da Polícia Civil, delegado Osvaldo Morais, ainda disse que foram registrados 27 homicídios no estado, entre a última terça (13) e esta quinta (15).
Do G1 PE
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