7 de janeiro de 2013
Prefeitura de Ipojuca fecha as portas
Sem conseguir informações sobre a cidade, prefeito Carlos Santana decide fechar a sede do poder municipal ao público por um período para tomar pé da situação
Se os problemas nas transições políticas se multiplicam nas prefeituras Brasil afora, o caso de Ipojuca, cidade que se tornou dona do segundo maior PIB de Pernambuco (R$ 9,1 bilhões), impressiona. Rodeada por um cenário de completa desordem urbana, a sede do poder municipal iniciou 2013 de portas fechadas ao público. A decisão partiu do prefeito recém-empossado, Carlos Santana (PSDB), que fixou um período de reclusão interna para que seu Secretariado tome pé de informações essenciais à manutenção de serviços básicos da cidade. Dados que, espremidos na rivalidade política local, não foram repassados, segundo ele, por seu antecessor e adversário histórico, Pedro Serafim (PDT).
“Estamos assumindo a prefeitura no escuro. Os dados foram apagados dos computadores. Tentamos entrar em contato com antigos secretários e nenhum deu retorno, com exceção do Secretário de Segurança. A situação aqui é de completo caos, o que é inadmissível para um município como Ipojuca. Estamos começando do zero”, declarou Santana, que assumiu o comando da cidade pela quarta vez.
Sem o tradicional período de transição, o novo gestor não sabia dizer, ao certo, questões básicas como a receita do município, dívida e folha de pagamento.
Do A Voz da Vitória
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