1 de outubro de 2012
A explosão do roubo de carros
Anileison Silva teve o carro roubado quando estava com o filho, de apenas 2 anos
Foto: Wenyson Albiérgio/JC Imagem
CARUARU – Moradores desta cidade, no Agreste, estão assustados com o aumento do número de roubos e furtos de veículos. Nos primeiros oito meses deste ano, esse tipo de crime cresceu 45%, comparado ao mesmo período de 2011, passando de 196 para 285. Em agosto deste ano foram 51 casos, contra 14 no mesmo mês do ano passado. Polícia diz que está fazendo prisões e intensifica investigações também contra receptadores e desmanches.
Uma das vítimas recentes desse tipo de violência foi o animador de eventos Júlio César Deda Pacheco, 57, Ximbica, morto no início deste mês, quando bandidos tentaram roubar seu carro. Depois de presos, os assaltantes confessaram que atiraram em Ximbica porque ele jogou as chaves do veículo para impedir que o veículo fosse levado. O crime aconteceu em um dos bairros nobres da cidade, Maurício de Nassau. Segundo os bandidos, o Fiat Uno tinha sido encomendado por R$ 1 mil.
O autônomo Anileison Silva, 28, também passou por momentos de terror, mas teve a sorte de sair com vida. Ele conta que estava com o filho de 2 anos e parou em frente a casa de um amigo, que seguiria no carro. “Estava esperando meu amigo pegar um material, quando fui abordado por dois homens armados. Pedi para eles deixarem meu filho. Mas eles ainda apontaram a arma e mandaram a gente correr. Pensei que iam atirar”, detalhou.
O crime aconteceu no Bairro Indianópolis, por volta das 21h. O veículo, que custa cerca de R$ 30 mil, não estava no seguro, gerando um prejuízo ainda maior. “Só havia quitado cinco prestações. Ainda faltavam 31. Ia colocar no seguro, mas não deu tempo”, acrescentou.
Muitos carros também são furtados quando estão estacionados em vias públicas. O comerciante Heytor Gabriel foi vítima desse tipo de crime, na última quinta-feira. Ele diz que deixou sua Parati ano 1989 em uma rua do Centro, próximo a um shopping, e quando voltou ele não estava mais no local.
“Só demorei de 20 a 30 minutos. Levei um susto quando voltei e não vi um carro. Desconfio de um flanelinha que estava pelo local”, pontuou Heytor Gabriel. O carro dele também não estava no seguro e nem contava com equipamentos de segurança, como alarmes e travas.
“A situação é preocupante, mas já estamos tomando todas as medidas. Vários grupos que atuavam nesse tipo de crime já foram presos”, enfatiza o delegado Erick Lessa, gerente de polícia do Agreste I, que engloba 23 municípios da região. Segundo ele, geralmente os carros de luxo são clonados e revendidos. Já os veículos mais antigos são desmanchados e têm as peças vendidas.
O delegado regional de Caruaru, Tiago Uchoa, acrescentou que as investigações foram intensificadas para combater esse tipo de crime e visam a prisão dos assaltantes e dos receptadores. Entre os bairros citados por ele como os que mais registram esse tipo de crime estão o Centro, Maurício de Nassau e Salgado.
Tiago Uchoa alerta que as pessoas devem ficar atentas na hora de estacionar o veículo e podem tomar algumas precauções para evitar roubos e furtos, entre elas não deixar o veículo em lugares de pouco movimento ou escuros. Usar alarmes e equipamentos como GPS também são armas contra os furtos. Outra dica é estacionar o carro com a roda dianteira voltada para a calçada e travar a direção.
Uma das vítimas recentes desse tipo de violência foi o animador de eventos Júlio César Deda Pacheco, 57, Ximbica, morto no início deste mês, quando bandidos tentaram roubar seu carro. Depois de presos, os assaltantes confessaram que atiraram em Ximbica porque ele jogou as chaves do veículo para impedir que o veículo fosse levado. O crime aconteceu em um dos bairros nobres da cidade, Maurício de Nassau. Segundo os bandidos, o Fiat Uno tinha sido encomendado por R$ 1 mil.
O autônomo Anileison Silva, 28, também passou por momentos de terror, mas teve a sorte de sair com vida. Ele conta que estava com o filho de 2 anos e parou em frente a casa de um amigo, que seguiria no carro. “Estava esperando meu amigo pegar um material, quando fui abordado por dois homens armados. Pedi para eles deixarem meu filho. Mas eles ainda apontaram a arma e mandaram a gente correr. Pensei que iam atirar”, detalhou.
O crime aconteceu no Bairro Indianópolis, por volta das 21h. O veículo, que custa cerca de R$ 30 mil, não estava no seguro, gerando um prejuízo ainda maior. “Só havia quitado cinco prestações. Ainda faltavam 31. Ia colocar no seguro, mas não deu tempo”, acrescentou.
Muitos carros também são furtados quando estão estacionados em vias públicas. O comerciante Heytor Gabriel foi vítima desse tipo de crime, na última quinta-feira. Ele diz que deixou sua Parati ano 1989 em uma rua do Centro, próximo a um shopping, e quando voltou ele não estava mais no local.
“Só demorei de 20 a 30 minutos. Levei um susto quando voltei e não vi um carro. Desconfio de um flanelinha que estava pelo local”, pontuou Heytor Gabriel. O carro dele também não estava no seguro e nem contava com equipamentos de segurança, como alarmes e travas.
“A situação é preocupante, mas já estamos tomando todas as medidas. Vários grupos que atuavam nesse tipo de crime já foram presos”, enfatiza o delegado Erick Lessa, gerente de polícia do Agreste I, que engloba 23 municípios da região. Segundo ele, geralmente os carros de luxo são clonados e revendidos. Já os veículos mais antigos são desmanchados e têm as peças vendidas.
O delegado regional de Caruaru, Tiago Uchoa, acrescentou que as investigações foram intensificadas para combater esse tipo de crime e visam a prisão dos assaltantes e dos receptadores. Entre os bairros citados por ele como os que mais registram esse tipo de crime estão o Centro, Maurício de Nassau e Salgado.
Tiago Uchoa alerta que as pessoas devem ficar atentas na hora de estacionar o veículo e podem tomar algumas precauções para evitar roubos e furtos, entre elas não deixar o veículo em lugares de pouco movimento ou escuros. Usar alarmes e equipamentos como GPS também são armas contra os furtos. Outra dica é estacionar o carro com a roda dianteira voltada para a calçada e travar a direção.
Do JC Online
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