4 de setembro de 2012

II Feira de Artesanato e Cultura da Vitória reúne diversos artistas

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A Feira de Arte e Artesanato promovida pela Academia Vitoriense de Letras, Artes e Ciência com o apoio do Instituto Histórico e Geográfico foi um sucesso em termos de qualidade e variedade artísticas. No primeiro dia o ponto alto foi a apresentação do grupo “Literatos Poemas da Zona da Mata” liderado pelo professor Rafael Oliveira que encenou poemas de Ascenso Ferreira e de João Cabral de Melo Neto. Nessa mesma tarde houve também uma demonstração de maquiagem com três manequins magnificamente trabalhados pelo Bruno Ramalho (Bruninho).
No segundo dia, sábado (1º), a programação foi mais recheada de arte e cultura popular. O primeiro a se apresentar foi Rildo de Deus e Melo que esbanjou arte e sensibilidade, declamando poemas de sua autoria e de outros, acompanhado por violão e percussão. Em seguida, a apresentação ficou por conta do Pastoril da Terceira Idade da Paróquia da Matriz de Santo Antão, onde pastoras dançaram e cantaram para alegria e emoção de todos os presentes. Paralelamente os visitantes da feira circulavam para observar o artista Clayton Cordeiro realizando suas belas maquiagens. Em seguida houve o momento de cantorias, “Natureza em Versos”, interpretadas pelo violeiro Zé Francisco (Chico). Fechando a noitada do sábado, o Mamulengo de Glória do Goitá com alegria e espontaneidade levou o riso a todos os presentes.
No domingo (2º), as barracas, logo cedo já estavam armadas: bonecas, almofadas, toalhas, blusas, doces e salgados eram disputados pelos visitantes. À tarde, a partir das 15 horas aconteceram várias apresentações: Exibição de Anime Japonês, Caluas de Pirituba, Maracatu Leão das Tabocas, Ciranda e Banda Livre de João Felix. O ponto alto da tarde, pela beleza e pela novidade, foi a dança do ventre apresentada por Simone Mahayla e duas alunas. O encerramento ocorreu no Silogeu com “Andarilhos da Poesia Pernambucana”.
“Apesar de um bom movimento de público, creio que a influência poderia e deveria ter sido melhor. O lado positivo foi a ausência total dos políticos. Já que eles não desenvolvem, nem nutrem simpatia pela verdadeira arte, pela autêntica tradição e pela cultura, melhor que fiquem afastados, só assim não atrapalham” – ressaltou um dos organizadores.
Do A Voz Da Vitória

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