3 de setembro de 2012
Em PE, Funase vai investigar motivos e responsáveis por rebelião
A Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase) informou, por meio de nota, que abrirá uma sindicância nesta segunda-feira (3) para investigar os motivos e os responsáveis pela rebelião ocorrida no último sábado (1º), no Centro de Atendimento Socioeducativo (Case) de Abreu e Lima, no Grande Recife. O tumulto deixou um interno morto.
A instituição esclareceu que o corpo do jovem morto ainda está no Instituto de Medicina Legal (IML), no Recife. A família da possível vítima não reconheceu o cadáver, por isso será realizado um exame de DNA. A Funase acredita que o adolescente foi assassinado a pauladas. O corpo foi encontrado queimado, em frente ao refeitório da unidade.
A instituição esclareceu que o corpo do jovem morto ainda está no Instituto de Medicina Legal (IML), no Recife. A família da possível vítima não reconheceu o cadáver, por isso será realizado um exame de DNA. A Funase acredita que o adolescente foi assassinado a pauladas. O corpo foi encontrado queimado, em frente ao refeitório da unidade.
O motim começou por volta das 21h do sábado passado, possivelmente no pavilhão 2, e se espalhando por algumas alas da unidade. Armados com pedaços de pau e facas artesanais, os adolescentes quebraram cadeados e atearam fogo em colchões. O Batalhão de Choque da Polícia Militar conseguiu controlar a confusão por volta das 23h. O Corpo de Bombeiros também foi acionado para apagar o fogo provocado pelos internos.
De acordo com um agente da Funase que não quis se identificar, o motivo da rebelião teria sido a reivindicação de encontros conjugais, que não são permitidos na unidade. Sobre o assunto, a Funase afirmou que vem tomando medidas para adequar as unidades e garantir esse direito aos adolescentes.
A instituição ainda informou que o benefício está previsto na lei federal 12.594/2012 do Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (Sinase), que entrou em vigor a partir do dia 18 de abril. A medida somente é permitida aos jovens casados ou em união estável comprovada nos termos da lei, que tem como um dos objetivos fortalecer o vínculo afetivo familiar.
De acordo com a Funase, o Case de Abreu e Lima atende atualmente 272 adolescentes dos 15 aos 17 anos de idade autores de ato infracional. No espaço, eles recebem acompanhamento técnico, social, jurídico, psicológico, médico, odontológico, nutricional e pedagógico, além de participarem de atividades esportivas e culturais.
De acordo com um agente da Funase que não quis se identificar, o motivo da rebelião teria sido a reivindicação de encontros conjugais, que não são permitidos na unidade. Sobre o assunto, a Funase afirmou que vem tomando medidas para adequar as unidades e garantir esse direito aos adolescentes.
A instituição ainda informou que o benefício está previsto na lei federal 12.594/2012 do Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (Sinase), que entrou em vigor a partir do dia 18 de abril. A medida somente é permitida aos jovens casados ou em união estável comprovada nos termos da lei, que tem como um dos objetivos fortalecer o vínculo afetivo familiar.
De acordo com a Funase, o Case de Abreu e Lima atende atualmente 272 adolescentes dos 15 aos 17 anos de idade autores de ato infracional. No espaço, eles recebem acompanhamento técnico, social, jurídico, psicológico, médico, odontológico, nutricional e pedagógico, além de participarem de atividades esportivas e culturais.
Do G1 PE
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